Fernandes Fão...? Porquê?.... Esta será, provavelmente, a questão a que muitos se coloca.
A Família Fernandes Fão é, seguramente, conhecida de muitos em Vila Praia de Âncora. Foi, no entanto a sua forte ligação à Música, no início deste século, que determinou a escolha pelos fundadores, como homenagem a tão distintos artistas que prestigiaram a terra à qual estavam ligados.
Constantino Fernandes Fão, grande amador musical, e sua esposa, de origem milanesa (Itália), incentivaram toda a sua numerosa prol no amor e na prática desta Arte. O filho mais velho, José, fez parte da Banda de Música da GNR (Lisboa), como músico de 1ª classe, sendo obrigado a abandonar a carreia em virtude da sua frágil saúde. O irmão Francisco, pertenceu, também, à referida Banda, como músico de 1ª classe, e estudou violoncelo no Conservatório de Música de Lisboa durante muitos anos.
Emília, Joaquim e Arthur, todavia, aqueles que mais enobreceram esta família, tendo-se notabilizado como músicos de projecção nacional e internacional. A primeira obteve, com distinção, os cursos de piano, harmonia e violino no Conservatório de Música de Lisboa e era uma artista de rara sensibilidade.
Joaquim, nascido em 1878 em Buenos Aires (Argentina), iniciou os estudos de piano e violino na tenra infância. Regressando com toda a família da Argentina, frequentou a escola primária em Vila Praia de Âncora e o Liceu em Viana do Castelo. Até ao 4º Ano. Ingressou, depois na Infantaria na referida cidade e seguiu, posteriormente, para a Infantaria de Lisboa. A sua carreira fulgurante foi marcada pela regência e reorganização da Banda da GNR, onde realizou um trabalho de grande qualidade. Como compositor, distinguiu-se com um repertório variado de música militar, ligeira, obras sinfónicas e instrumentação de obras de Wagner, Beethoven, Lizt, Berlioz e Mozart, entre outros. Foi primeiro violino em todas as orquestras a que pertenceu e solista na orquestra Blanch.
Arthur, nasceu já em Vila Praia de Âncora, no ano de 1894. Obteve os cursos superiores de violino, contraponto, fuga e composição, com distinção, no Conservatório de Música (Lisboa), onde regeu a orquestra em composições de sus autoria. Foi primeiro violino nas orquestras de ópera e sinfónica e compôs várias obras de canto e uma Teoria Musical, seguida nos Conservatórios de Música e nos Ministérios da Guerra e Marinha. Foi nomeado regente da Banda da Armada em 1920, sendo de referir que foi o maestro mais novo, a iniciar funções, em todo o historial desta Banda, permanecendo lá até 1956.
Mais recentemente, no início dos anos
De tão glorioso passado, restam-nos as dádivas e, acima de tudo, o exemplo, a inspiração e a vontade de que a nossa Escola seja digna do nome que usa, e promova esta Arte da mesma forma enaltecedora que os seus patronos o fizeram no passado!
Retirado do Caderno de Piano de um dos alunos da AMFF
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