Para este dia estava estipulado uma sessão de esclarecimento sobre o Concurso das Cidades Criativas, à qual dois membros do grupo de trabalho tiveram o privilégio de estar presentes, decorrido na Escola Secundária José Estêvão, em Aveiro.
Quando lá chegamos (Ariana Biscaia e Ana Teresa), acompanhadas pelo professor da disciplina, Rui Caramez, já sucedia um pouco a abordagem conceptual sobre a ciência e a tecnologia dirigida pelo Professor Doutor António Câmara (YDREAMS / UNL). De sala cheia, instalamo-nos e atentamente escutamos os diversos pontos de abordagem expostos ao longo dos discursos proferidos.
Tomando apontamentos escritos e mentais ostentamos um que demonstra que «a criatividade é um bem escasso», que tem uma admirável expansão económica e «se todas as cidades tivessem a mesma criatividade já deixariam de ter valor».
A dissertação do Professor Doutor António Câmara abordou quais deveriam ser os pontos de vista de um investigador, identificar os problemas suburbanos, a visão do empreendedor, as urbes colaborativas, em que os sistemas tradicionais de media são passivos e o uso da Internet permite uma melhor exploração face à monitorização ambiental entre outros aspectos, a urbe criativa que por sua vez invoca uma visão economista (factores que permitem tornar um sítio melhor, universidades de classe mundial e engenhos por elas atraídos) e a urbe como laboratório («algo excitante»), os locais onde se produz ciência fazendo parte de um roteiro e transformando-se num caso exemplar.
As conclusões mencionadas pelo próprio e por António Câmara são relevantes, sendo elas:
- «A nova urbe tem de ser um centro de economia de conhecimento, atracção de talentos e a classe mundial deve ser prioridade.»
- «O empreendonismo deve ser estimulado.»
- «O mundo não é plano: os centros em que a criatividade está mais desenvolvida são também aqueles que prosperam economicamente o desenvolvimento de uma nova abordagem preparatória em que as estratégias associadas ao desenvolvimento da criatividade sejam utilizadas, ajudando a criar “novas urbes”.»
- «As cidades têm de explorar os factores que as diferenciam.»
- «Transformar-se em laboratórios, espaços de aventura e experimentação.»
- «Devem apostar no desenvolvimento de estratégias colaborativas que mobilizem os cidadãos e que tirem partido das tecnologias disponíveis.»
Algo de proeminente referido foi a importância dos municípios e dos agentes culturais participarem na divulgação e acompanhamento dos trabalhos e a criação de uma rede media local que os exponha e anime o debate ao nível local. Quanto à cooperação do município para com o nosso projecto já está integrada, o que nos favorece e encoraja ainda mais.
Ideias surgiram, é o que se quer, e após o enquadramento formativo da disciplina de Área Projecto, que o professor previamente nos apresentara numa das aulas, fomos embora com sorrisos desenhados no rosto a transpirarem boas perspectivas face à temática em causa.
E como se está sempre a aprender: «Ser criativo é fazer o que os outros não tem e mostrar-lhes isso; é bom ter autonomia e confiança.».
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